Atentado contra candidato não deve atenuar seu discurso de ódio, assim como responsabilidade do Ministério Público e Judiciário por consentimento à incitação da violência
Por Janio de Freitas
Jornal GGN - Se estivesse em vigor a legalidade do porte de
armas de fogo, provavelmente, em vez de facada o candidato do PSL, Jair
Bolsonaro, teria levado um tiro à queima-roupa, aí sim, com potencial muito
maior de fazer estragos e levá-lo a morte. Essa é "a ironia" do
atentado contra o presidenciável da extrema-direita, que ocorreu na última
quinta-feira (6) enquanto participava de um comício em Juiz de Fora, Minas
Gerais.
"A ironia da violência armada que o surpreendeu vai
dificultar-lhe o uso de seus temas eleitorais pessoalmente mais autênticos e, tudo
indica, mais atrativos para o tipo de apoiadores que tem", avalia Freitas
na sua coluna deste domingo (9) na Folha de S.Paulo, completando que os ataques
como os sofridos por Bolsonaro, de raiz política, podem vir de diferentes
ímpetos: "Nada além da leviandade de praxe autorizava a imediata
atribuição do ato agressivo ao ódio político, ainda mais havendo menção
familiar a transtorno mental do agressor". CONTINUE LENDO
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