Por Fernando Brito
Ainda que acontecesse, segunda-feira, a declaração formal de
retirada do PSDB do Governo Temer – o que não é provável e só ocorrerá se
aparecer outro escândalo de proporções amazônicas até lá – nada se alteraria.
Não existe rompimento sem oposição e os tucanos não têm como
entrar em oposição ao que resta de projeto a este governo: a degola dos direitos
sociais e trabalhistas.
Parece ser tarde para que o PSDB se retire do abraço de
afogado de Temer, a começar pela única figura de que dispunha para vender o
discurso do “novo”, João Doria Junior, que se atou ao ocupante do Planalto de
forma que, agora, dificilmente será rompida.
Alckmin, sabiamente, está menos identificado com o
“temerismo” do que ele, mas tem o empuxo de um balão apagado.
Da galeria de “velhos nomes” do tucanato, estes parecem
parecem estar gravados em lápides.
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