Por Fernando Brito
O general Sérgio Etchegoyen que, segundo o noticiário, virou
arroz-de-festa nas reuniões políticas promovidas por Michel Temer, deve ao país
explicações, porque – seja quem for o Presidente – é responsabilidade dele
cuidar para que este esteja seguro.
Afinal, ele é o chefe-ministro do Gabinete de Segurança
Institucional, a quem compete dar segurança do mandatário do país.
Não é admissível que um garoto de 15 anos – sabe-se lá
porque – dirigindo um carro de passeio comum consiga entrar vidros adentro do
Palácio da Alvorada – cuja entrada tem, no mínimo 150 metros de distância das
vias abertas ao tráfego – e subir até o
terceiro andar da residência presidencial.
Mesmo que Temer, com medo dos fantasmas, não esteja por lá,
não é nenhum galpão abandonado.
Ainda bem que no Brasil só há terrorismo nos delírios
publicitários do ex-ministro da Justiça e agora ministro do Supremo, Alexandre
de Moraes. Se houvesse, bastaria um guri para provocar um evento terrível.
Mas uma para o General Etchegoyen colocar na sua estante de
troféus, junto com o “Prêmio Wikileaks-Brasil” por ter revelado a identidade do
chefe (agora, certamente ex-chefe) da CIA no Brasil.
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