segunda-feira, 31 de outubro de 2016

UM PRESENTE PARA LULA E UM RECADO AO MORO

Por Armando Rodrigues Coelho Neto
Tornou-se repetitivo. É como se já tivesse dito tudo ou quase tudo sobre o golpe. Paira no ar uma sensação de vazio e impotência diante da tirania. Um simples Fora Temer não nos compraz, mas o golpe de estado aí está. Não importa se com veneno, faca, bala. Se disso deriva a morte, dolosa ou culposa o nome é homicídio. Alguém já o disse - se com canhões, caneta, ou embustes legais, o voto popular é cassado e a vontade de aventureiros se impõe: é golpe. Depois dele, a repressão, a retaliação, o escárnio, os postes onde cabeças serão expostas.

Sérgio Moro não entende de metáforas. Sua visão limitada, moralista e cartesiana têm o mesmo eco da louca atriz que diz pagar “o Bolsa Família” dos Nordestinos. Que importa o passado dessa senhora, diante da adolescente que sem papas nas línguas mostrou que é do Paraná que brota o ódio e o sangue do golpe, tão bem aproveitado pela assassina PM paulista. Mas, os líderes dos mais de 300 investigados foram “conversar com dona Carmem”.

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