Chega ao fim a carreira política do chanceler brasileiro
José Serra; manchete da Folha desta sexta-feira informa que, em seu acordo de
delação premiada, a Odebrecht revelou como pagou R$ 23 milhões ao candidato
tucano à presidência da República, em 2010, numa conta secreta na Suíça;
executivos da empreiteira prometeram entregar os recibos dos depósitos de um
valor que, corrigido pela inflação, hoje seria de R$ 34,5 milhões; Serra foi um
dos principais articuladores do impeachment da presidente Dilma Rousseff e, no
gabinete de Michel Temer, pretendia se credenciar para chegar à presidência da
República, mas foi o primeiro cacique abatido na nova fase da Lava Jato; sua
continuidade no cargo é insustentável
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