Acompanhando pela TV e nos sites as primeiras
manifestações dos grupos pró-impeachment, já é possível fazer uma ideia da
falta de adesão, muito mais significativa depois do bombardeio que, após o ato
de vingança de Eduardo Cunha, multiplicou-se na mídia.
Na maior parte das cidade, poucas centenas de
pessoas.
Em Brasília, subsede do “coxismo”, a imagem aérea da
Globonews mostra, com muito boa vontade, umas duas mil pessoas.
Aliás, seus repórteres, um pouco constrangidos,
repetem as mesmas fases “clichê”, sobre “famílias inteiras”, etc, etc…
Certamente São Paulo, a capital do golpe, será
maior.
Tem bandinha e “pato” da Fiesp para ajudar.
No Rio, a imagem que reproduzo ilustra o tom
patético de cerca de mil pessoas.
Pode, claro, enganar meia-dúzia de trouxas, mas não
os “espertos” que contam com massas agitadas para pressionar pelo impeachment.
Eles sabem que Eduardo Cunha é um estigma repugnante
neste movimento.
Não é à toa que O Globo, ontem, e a Folha, hoje,
exigem a saída de Cunha.
Não pelas mesmas razões que as pessoas honradas,
claro.
Mas porque apostam que,”limpando” dele o
impeachment, terão mais chances de fazê-lo.
É hora de livrar-se da cobra, ela já injetou seu
veneno.
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