segunda-feira, 2 de novembro de 2015

SEM PETROBRAS, GLOBO CORRE ATRÁS DE PREJUÍZO EM FÓRMULA 1

Transmissões esportivas, novelas e jornalismo perdem audiência e faturamento e abala o império global
Petrobras sai das transmissões da Fórmula 1 e piora a crise da Globo
Por audiência em queda ou por "irregularidades" em contratos, perda do milionário patrocínio é mais um acidente no percurso ladeira abaixo da antes todo-poderosa emissora dos Marinho

por Helena Sthephanowitz, para a RBA
A nova diretoria da Petrobras, sem gente como Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco, ex-diretores pegos pela Operação Lava Jato em milionários esquemas de corrupção, cancelou o patrocínio às transmissões da Fórmula 1 pela Rede Globo a partir de 2016.

Pode ter sido uma decisão técnica devido à audiência da antes todo-poderosa emissora ter despencado. Mas ainda há de se esclarecer se alguma auditoria nos contratos da estatal com a Globo, no âmbito da própria Lava Jato, encontrou algo escuso e que a boa prática administrativa desaconselha, pra dizer o mínimo.

O direito sobre as transmissões da temporada 2016 da principal categoria do automobilismo mundial só foram garantidas à Globo faltando dois meses para o fim do ano, o que indica que as negociações foram difíceis e faz imaginar um provável rebaixamento no valor da cota de patrocínio, ainda não divulgado.

A Rede Globo vende seis cotas de patrocínio para o "produto" Fórmula 1. Para a temporada que vem, continuaram a cerveja Itaipava, a Renault, o banco Santander e a TIM. Na cota que foi da Petrobras entra a Unilever. Estas empresas cortaram verbas publicitárias para o veículo Televisão no primeiro semestre deste ano, conforme noticiamos aqui na Rede Brasil Atual. Com a Fórmula-1 não deve ser diferente. CONTINUE LENDO

Nenhum comentário:

Postar um comentário