"Matar mulher é feminicídio; matar presidente é magnicídio; matar criança é infanticídio; matar de vergonha é Delcídio". (Postagem no twitter)
As gravações das conversas entre o Senador Delcídio do
Amaral, Bernardo Cerveró [filho do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró] e
Edson Ribeiro [advogado do ex-diretor], são reveladoras do quão entranhável é a
corrupção no estamento da política e dos negócios.
Se aquelas conversas fossem divulgadas sem a identificação
dos interlocutores, ninguém hesitaria em reconhecer se tratar de um bando de
bandidos reunidos para arquitetar crimes. Este fato é, em si mesmo,
estarrecedor e escandaloso. A cassação do mandato de senador e a expulsão de
Delcídio do PT serão os desdobramentos naturais.
Tão escabroso quanto este fato, entretanto, é a seletividade
do condomínio policial-jurídico-midiático de oposição, que recortou os minutos
convenientes da 1 hora e 35 minutos da gravação e desprezou os trechos nos
quais a quadrilha relembra a podridão e a roubalheira deles na Petrobrás ainda
no governo FHC.
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