Na foto, brincando de tiro ao alvo com o símbolo do PT. Esta semana foi alvo das
demissões da Revista Veja.
A agonia da Abril fez mais uma
vítima. Foi demitido o blogueiro Rodrigo Constantino, da Veja.
Ele fez hoje seu texto de
despedida, no qual disse que o PT o fez uma “pessoa pior”.
Antes dele, outro blogueiro da
revista tivera o mesmo destino: Ricardo Setti.
Constantino é um entre vários
discípulos do ultraconservador Olavo de Carvalho que foram colocados no site da
revista nos últimos tempos. Sua demissão não sinaliza uma mudança na linha
editorial de direita da Veja. Sinaliza, apenas, que as coisas estão realmente
ruins para a Abril. Pouco tempo atrás, a Veja não conseguiu segurar um de seus
mais conhecidos jornalistas, Lauro Jardim, da seção Radar. Lauro foi para o
Globo.
Os últimos meses do ano são
particularmente duros para os funcionários da Abril.
É quando o chamado PO –
Planejamento Operacional – é feito. Em circunstâncias difíceis como as atuais –
queda de receitas em publicidade e em vendas de revistas – os executivos da
Abril são instados a promover demissões, demissões e demissões.
Deve-se esperar muitas outras nas
próximas semanas. O clima na Abril assemelha-se, nestes dias, a um corredor da
morte: você torce para não ser o próximo.
Constantino não está só.
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