Por Mara L. Baraúna
Craque imortal - Domingos da Guia
Domingos Antônio da Guia (Rio de Janeiro, 19 de novembro de
1912 — Rio de Janeiro, 18 de maio de 2000)
Nos anos 30 e 40, zagueiro bom era aquele que dava chutão,
carrinho e que parava as jogadas adversárias de qualquer maneira, sem técnica
alguma. Zagueiro ótimo era aquele que além de parar jogadas conseguia dominar a
bola com certa categoria e efetuar passes para os companheiros do meio de
campo, sem afobação. E havia uma categoria superior a todas as demais: a dos
gênios, que paravam jogadas, sabiam dominar a bola e, acima de tudo, driblavam,
iniciavam jogadas e olhavam para o gramado de cabeça erguida, com imponência e
ar soberano. Mas existia apenas um integrante nessa categoria tão restrita:
Domingos Antônio da Guia, o Domingos da Guia, maior zagueiro do futebol
brasileiro em todos os tempos e um mito da grande área na América do Sul por
duas décadas.
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