Por Fernando Brito
O jornalista e escritor argentino
Bruno Bimbi, em artigo na Folha de hoje, ajuda a compreender que não há
divergência de fundo – apesar das brigas de poder – entre as áreas essenciais
do governo Bolsonaro:
Bolsonaro terceirizou a política
econômica, como outros presidentes, e o ministério da Justiça, entregue ao juiz
que encarcerou Lula. Foram concessões políticas, uma porque tranquilizava “os
mercados”, e a outra porque agradava parte da classe média. Mas mesmo esses
ministros, mais qualificados do que a corte de lunáticos, fanáticos e incapazes
que se mudaram para Brasília, partilham da vocação por destruir [de Bolsonaro],
seja o estado de bem-estar social, no caso de Paulo Guedes, ou os direitos
civis, no caso de Sergio Moro.
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