Por Fernando Brito
Ora, vamos, o surto
nárciso-canalho-psicótico de que foi acometido o senhor Rodrigo Janot não é um
episódio isolado na vida brasileira.
É apenas uma erupção explícita do
grave processo de infecção autoritária que, há anos, passou a acometer nossa
sociedade, desde que as corporações judiciárias entraram em metástase,
potencializada pela mídia, e passaram a pretender ser o poder supremo entre
nós.
Valeram-se, para isso, do mais
primário maniqueísmo, erigindo na Justiça lugar do “homens do bem” e, na
política, os “do mal”.
O próprio Janot, no momento em que
se associou à fúria dos imberbes de Curitiba, apanhou carona na condição de
“herói” , com o patético cartar em que se exibia como “Esperança do Brasil”
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