sábado, 9 de fevereiro de 2019

O JUIZ QUE VIROU CARICATURA DE MEGANHA


Por Fernando Brito
O criminalista Luís Francisco Carvalho Filho publica, hoje, na Folha, o patético retrato da submissão de Sérgio Moro ao faroeste defendido por Jair Bolsonaro para a questão da criminalidade.

Cada juiz criminal brasileiro está virtualmente obrigado a relevar os nada raros excessos policiais. Uma ou outra exceção virá, talvez, quando a vítima da violência for de classe média e tiver visibilidade como pessoa, não como “elemento”.

Pior ainda é que uma grande parte da magistratura aderiu a ideia de que, agora, é “xerife”.

Moro ainda não chegou ao ponto de seu colega Witzel, que manda ”  mirar na cabecinha e… fogo!”

Mas chegará.

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