Por João Carlos Dalmagro Junior,
no site The Intercept-Brasil:
As relações da família Bolsonaro com a Suprema Corte nunca
foram amistosas. Para nomear o maior número de juízes dóceis, o presidente da
República prometeu em campanha aumentar o número de ministros do STF: de 11
(previstos constitucionalmente) para 21. Indignado com a Segunda Turma –
Lewandowski, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Edson Fachin –, que
soltara condenados como José Dirceu, o então presidenciável disparou: “São
decisões que lamentavelmente têm envergonhado a todos”. Para Bolsonaro, o
Supremo nunca passou de uma massa de manobra de interesses que não os seus.


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