Por Fernando Brito
Tal como fizera, há um mês, na
exibição de Deltan Dallagnol aos high-society da cirurgia plástica, a repórter
Anna Virgínia Ballousier, hoje, na Folha, nos leva a passear no “mundo azul” do
tucanato “social”.
“”Tenho certeza que a São Paulo
do mundo azul já tem alguém” em mente para liderar o país, disse [Ivo]
Wohnrath”, dono do escritório de “arquitetura de interiores” que patrocinava a
noitada em São Paulo.
“Doria entrou no palco ao som do
“Tema da Vitória”, trilha de sua campanha a prefeito”.
Ali, conta-nos Anna, “ovacionado no “mundo azul” de empresários
que bebericavam taças de Veuve Clicquot na Casa Fasano, Doria relembrou a ovada
que levou de opositores em Salvador e atacou militantes de “esquerda e
extrema-esquerda” que ocuparam a Câmara Municipal de São Paulo para protestar
contra seu programa de privatizações”.
Então, o gauleiter paulistano
fartou-se com os aperitivos de um “debate”
entre Carlos Alberto Sardenberg e Arnaldo Jabor, regado a ódio a Lula,
antes de saciar-se com “escalope de filé mignon ao molho de cogumelos e risoto
de ervas (com zuppa gelada de frutas amarelas com sorvete de iogurte para
arrematar)”.
Barriguinha cheia, contou que
está sendo cortejado – e convidado –
pelo DEM e pelo PMDB para ser candidato a presidente, mas disse que “ainda não
é hora” de falar disso e disse – o que talvez fosse adequado ao grau de
hipocrisia do salão – que sua amizade com Geraldo Alckmin é “indivisível”.
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