sexta-feira, 11 de agosto de 2017

O MUNDO AZUL DA TRAIÇÃO

Por Fernando Brito

Tal como fizera, há um mês, na exibição de Deltan Dallagnol aos high-society da cirurgia plástica, a repórter Anna Virgínia Ballousier, hoje, na Folha, nos leva a passear no “mundo azul” do tucanato “social”.
“”Tenho certeza que a São Paulo do mundo azul já tem alguém” em mente para liderar o país, disse [Ivo] Wohnrath”, dono do escritório de “arquitetura de interiores” que patrocinava a noitada em São Paulo.
“Doria entrou no palco ao som do “Tema da Vitória”, trilha de sua campanha a prefeito”.
Ali, conta-nos Anna,  “ovacionado no “mundo azul” de empresários que bebericavam taças de Veuve Clicquot na Casa Fasano, Doria relembrou a ovada que levou de opositores em Salvador e atacou militantes de “esquerda e extrema-esquerda” que ocuparam a Câmara Municipal de São Paulo para protestar contra seu programa de privatizações”.
Então, o gauleiter paulistano fartou-se com os aperitivos de um “debate”  entre Carlos Alberto Sardenberg e Arnaldo Jabor, regado a ódio a Lula, antes de saciar-se com “escalope de filé mignon ao molho de cogumelos e risoto de ervas (com zuppa gelada de frutas amarelas com sorvete de iogurte para arrematar)”.
Barriguinha cheia, contou que está sendo cortejado  – e convidado – pelo DEM e pelo PMDB para ser candidato a presidente, mas disse que “ainda não é hora” de falar disso e disse – o que talvez fosse adequado ao grau de hipocrisia do salão – que sua amizade com Geraldo Alckmin é “indivisível”.

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