Por Fernando Brito
Camisa preta, gravata vermelha, barba bem escanhoada, para
aquele “look” de bundinha de bebê.
Tapete vermelho também para ele e uma platéia de convidados
“gente fina”
Sérgio Moro, com a discrição que o caracteriza e que em tudo
combina com o recolhimento de um juiz, sorria como uma lâmpada acesa no
escurinho do cinema onde se fez a pré-estreia do filme “A Lei é para Todos”, o
– querem apostar? – futuro fracasso de bilheteria que ninguém pode saber quem
pagou.
Dinheiro sobrando para a promoção da produção. Nos filmes de
férias a que levei meu filho em julho, só dava trailler dela, com cenas de
ação, perseguições e suspense que, na realidade, nunca existiram, exceto nas
mobilizações de guerra feitas para deter a ninguém que oferecesse resistência.
A cena do cinema era um retrato muito melhor da Lava Jato do
que o filme.
Um espetáculo, onde havia fatos, mas sobram encenações e que
tem no centro da platéia o ator principal, reluzente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário