“Entre um burro e um canalha, não passa o fio de uma
navalha” - Millor Fernandes
Por Luis Nassif
Na abertura do 8o Congresso Nacional do Ministério Público,
o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, foi incisivo: o Ministério
Público se orienta pela Constituição, e não se fala mais nisso.
Disse mais:
— Afirmo aos senhores e senhoras que uma instituição plural,
democrática e altiva como é o Ministério Público brasileiro jamais estaria a
reboque dos acontecimentos, de pessoas ou de interesses menores. Ao contrário,
fomos moldados pelo constituinte para ser uma instituição de vanguarda, que dita
o próprio caminho e que busca como norte apenas as leis e a Constituição.
Consta que, quando soube do teor das conversas de familiares
de Lula, divulgadas pela força tarefa da Lava Jato com o seu consentimento,
Janot teria reagido com uma gargalhada.
Não sei se procede. Mas sei que foi graças ao seu empenho
pessoal, dos procuradores da Lava Jato, da adesão de procuradores por todo o
país, que se conseguiu o feito de consolidar no comando do país uma organização
criminosa.
O MPF se tornou uma instituição tão vanguardista que
conseguiu bater a Operação Mãos Limpas. Na Itália foi necessário aguardar as
eleições para chegar um Berlusconi. Por aqui, entregaram o país a seco para
Temer, Padilha, Moreira e companhia.
Enquanto ocorria o banquete dos piratas no Congresso, o
nobre Janot falava para a história:
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