Por Fernando Brito
Já com 73 anos, Mao Zedong (Tsé-Tung, no meu tempo) se
atirava nas águas do Yang-Tsé -“rio azul”, em chinês e o maior da Ásia -para
provar sua vitalidade.
Aos 86, recém completos, é bom que Fernando Henrique Cardoso
não se meta em aventuras no lamacento rio da política brasileira.
Porque a única vitalidade que ele pode mostrar é a
importância que os jornais lhe dão.
A sugestão – ou ameaça? – feita hoje em matéria de Clara Becker, Juliana dal Piva e Leandro Resende, da Agência Lupa, e publicada
na Folha, de que “se a pinguela [Temer] continuar quebrando, melhor atravessar
o rio a nado” parece, porém, uma daquelas previsões de falsos videntes, que se
adequa sempre ao futuro, seja ele qual for”.
Desde que, claro, o futuro seja o seu.
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