terça-feira, 27 de junho de 2017

TÁ “DOWN NO HIGH SOCIETY”. DORIA ESTREIA NO RIO NUM CLUBE DE GOLFE

Por Fernando Brito
A nata da sociedade, como estas socialites já sem o frescor da juventude, sempre anda atrás de um playboy com o qual possa desfilar.

Arranjou vários, dos quais Fernando Collor foi o mais notável.

Fora de São Paulo, onde está o dinheiro e a “força da grana que ergue e destrói coisas belas”, a elite carioca se divide entre os broncos – veja os índices de preferência do Bolsonaro entre os ricos – e os deslumbrados.

A estes últimos, coube providenciar o “début” do playboy tardio João Doria, para substituir o último rapaz bonito, Aécio Neves, com que se desiludiram mas que, ao menos, morava aqui, até mesmo quando governava Minas.

Vão apresentar Doria à terra carioca.

Terra, o que digo eu? Não, a um green, o do Gávea Golf and  Country Club, criado há quase cem anos pelos dirigentes da Light, uma grupo de brasileiros de raiz, como se vê pelos nomes: Carroll Mauseau, Henry Lynch , Ernest Mortimer, J. Carriker , C. H. Lloyd , Hugh Pullen, William MacGregor, V. R. Kershner, R. A. Brooking, E. A. Sturgis e J. Armstrong Read.


Mas, vá lá, Doria tem algo de carioca. Gosta de se fantasiar. De pedreiro, de gari, de cadeirante, de pintor. Pena que não seja no carnaval, mas na vida irreal dos demagogos marqueteiros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário