Por Fernando Brito
Os advogados de Frederico Pacheco de Medeiros, o primo de
Aécio Neves que “se podia mandar matar antes de fazer delação”, entregaram hoje
R$ 1,52 milhão à Polícia Federal, numa confirmação de que o valor foi recebido
ilicitamente.
Com os R$ 400 mil apreendidos na casa do assessor do senador
Zezé Perrela, fazem R$ 1,92 milhão, quase os dois milhões que o acerto entre
Aécio e o dono da JBS.
Como a de Temer, também a mala de Aécio foi devolvida.
Dinheiro que estava escondido, porque nós, mortais, se
tivermos R4 5 mil, aplicamos e esta gente, com quase R$ 2 milhões, deixa no
armário.
Aécio, é verdade, não nega o “empréstimo”, mas não explica o
método de “captação” e a lavagem via empresas de Perrela.
Sua situação é insustentável e a devolução do dinheiro acaba
com qualquer controvérsia sobre a materialidade do favorecimento.
E, se admitirmos que isso foi um “pequeno” favor pessoal, dá para imaginar o que seriam
os “grandes”.
Aécio está morto, mesmo que – improvavelmente – conserve o
mandato.
Os PSDB está se matando para salvar um cadáver.
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