Por Kiko Nogueira,
no blog Diário do Centro do Mundo:
Se estamos vivendo numa farsa completa, num carnaval
institucional violento sem hora para terminar, nada mais natural que Temer se
sinta à vontade para envergar a faixa presidencial.
Ao longo dos últimos meses, ele vinha titubeando em fazer o
retrato com um papo furado de que era contra o “culto à personalidade”.
Alguém da turma - Gilmar, por exemplo - deve ter falado num
desses jantares no Jaburu: “Pô, Michel, para com isso, mano”.
Como é que alguém que conspira, corrompe, se alia a uma
corja, é amigo de Eduardo Cunha, ajuda um sujeito como Geddel Vieira, pode ter
esse tipo de prurido?
Não faz sentido.
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