terça-feira, 31 de janeiro de 2017

E AGORA, JANOT?

Após lembrar que "o conhecimento público sobre o conteúdo das delações da Odebrecht é um direito coletivo constitucional que estará sendo sonegado enquanto prevalecer o sigilo mantido pela ministra Cármen Lúcia", a jornalista Tereza Cruvinel destaca que "a bola agora está com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot"; "Seus critérios é que lançam dúvidas sobre sua imparcialidade. Em alguns casos ele providenciou a divulgação dos depoimentos, como fez em relação a ex-diretores da Petrobrás que alvejaram figuras do PT. Em outros, protegeu as informações com o sigilo, como fez com a delação de executivos da Andrade Gutierrez, que deve ter atingido tucanos de alta plumagem. Agora, ele se trancou em copas ao receber a homologação das delações pela presidente do STF, embora outros procuradores contassem com o pedido de quebra do sigilo. E agora, Dr. Janot, o direito coletivo às informações da Odebrecht será pelo senhor garantido ou sonegado?", questiona a colunista


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