terça-feira, 29 de março de 2016

VERGONHA PARA A OAB: VIRAR CHACOTA DE EDUARDO CUNHA, QUE A MANDA ENTRAR NA FILA DO GOLPE

Por Fernando Brito

Quando as instituições não se dão ao respeito, é isso que acontece.

Eduardo Cunha, com tida a sua atual ficha imunda e notório adversário da Ordem dos Advogados do Brasil, tripudiou ontem sobre o oportunista pedido de “aditamento” do pedido de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff.

Deixando claro que “o impeachment é meu e ninguém tasca”, Cunha disse que a Ordem “chegou atrasada” e não vai “ter protagonismo” na eventual derrubada da Presidenta.

E ainda deu lição de direito aos doutores: “o pedido da OAB é um novo pedido e, se aceito, implicará em nova leitura, eleição de nova comissão.”

Sobre a posição da Ordem, Marcelo Auler publica hoje um contraste histórico: a OAB de 92, sob aplausos públicos, levando – junto com Barbosa Lima Sobrinho o pedido de impeachment de Collor ao Congresso a OAB de 2016, sob vaias e apupos, prestando-se ao papel de coadjuvante do golpe – e ainda para ser dispensada por Cunha na base do “perdeu a vez”…

“o presidente nacional da OAB, Cláudio Lamachia, não conseguiu ingressar na Câmara dos Deputados pelo Salão Verde, a porta de entrada daquela Casa Legislativa. Foi à Primeira Secretaria protocolar um pedido de impeachment, por um caminho alternativo. No Salão Verde, os conselheiros da Ordem, saíram de forma no mínimo, nada nobre.”



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