Por Fernando Brito
O fato de, aparentemente, faltar
ao dueto Cunha-Oposição o número de votos necessários à abertura do processo de
impeachment não pode obscurecer – ou impedir-nos de clarear – outro: a situação
a que foi levada a Câmara dos Deputados brasileira é, neste momento, a negação
de um equilíbrio democrático dos poderes republicanos.
A análise de Janio de Freitas,
hoje, na Folha, é uma demonstração, límpida,
do que a Casa se tornou não apenas sob o domínio de Eduardo Cunha, mas
porque este contou com tolerância e até proteção – dentro e fora dela – para
transformar o parlamento em arma de chantagem política.
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