quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

NOSSA PREFEITURA E NOSSOS VICES


O cargo de vice-prefeito passou a existir na estrutura do poder executivo com a posse de José Raimundo Azevedo em 31 de janeiro de 1977, por conta da vitória de Colbert Martins em novembro de 1976, quando surgiu na chapa a figura do vice.

José Raimundo voltou a ser empossado no cargo em 1º de janeiro de 1993 porque foi o vice  de João Durval na vitoriosa disputa de 1992.

O segundo vice-prefeito da nova estrutura organizacional da Prefeitura foi José Ferreira Pinto que nas eleições gerais e vinculadas de 1982 formou com José Falcão da Silva a famosa chapa Ze-zé do PDS liderado pelo falecido governador ACM.

Nas eleições municipais de 1988 Colbert Martins voltou a ser prefeito tendo como vice e  com ele empossado, o ex-vereador, deputado e suplente de senador,  o professor Luciano Ribeiro.

Em 1996  foi a vez de José Falcão ser novamente prefeito. A vitória aconteceu no segundo turno quando Falcão passou a ter como vice o comerciante Clailton Mascarenhas, então presidente da Associação dos Comerciantes da Rua Sales Barbosa.

Neste novo milênio três personalidades ocuparam o cargo. Antonio Carlos Borges Junior nos dois primeiros mandatos de José Ronaldo, Paulo Aquino no quatriênio de Tarcizio Pimenta e de novo Luciano Ribeiro que por conta da aliança PMDB/DEM  formou na chapa com José Ronaldo.

Acatando sugestão do mestre Jânio Rêgo, vale a pena lembrar algumas passagens sobre a figura do vice-prefeito.

Duas renúncias fizeram de José Raimundo prefeito duas vezes.

A primeira em 18 de maio de 1982 substituindo Colbert Martins que se afastou para ser candidato a deputado Estadual. Governou até 1º de fevereiro de 1983 mantendo todo secretariado, inclusive Colbert Filho na poderosa Surfeira, nomeado antes do prefeito renunciar.

A segunda  em 30 de março de 1994, substituindo João Durval que renunciou para ser candidato ao Governo do Estado. Governou durante 2 anos e 9 meses, quando mexeu na estrutura administrativa e substituiu secretários.

O outro felizardo, Clailton Mascarenhas, não chegou ao poder por conta de renúncia, mas porque o titular José Falcão partiu para o “andar de cima” quando tinha apenas 7 meses e cinco dias no comando da cidade.

Assim que assumiu eliminou o slogam “O futuro já começou”  recém criado por Falcão e espalhou pela cidade a nova marca do governo: “O futuro é agora”. Em que pese os desencontros com a câmara que geraram alguns processos Clailton deixou marcas importantes de sua passagem pela prefeitura.

Mas também entrou para o folclore da política local. Os amigos garantem que ele foi como prefeito a primeira da vítima da “dengue”; mas os inimigos entendem ter sido ele o próprio “mosquito”

Os outros? “Água de flor”, diria o filósofo Adolfo de Xepa.

Em tempo
O professor José Raimundo foi o nosso coronel José Antunes Guimarães do início do século  XX. Aquele José assumiu a intendência por duas vezes – em 1903 por morte do coronel Freire de Lima e em 1906 por renuncia do coronel Tito Rui Bacelar 

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