Por Fernando Brito
Hoje, em O Globo, há uma reportagem de Fernanda Krakovics
sobre Moreira Franco, o principal parceiro de Michel Temer na aventura de fazer
o PMDB embarcar no golpe de Estado.
Talvez bastasse o primeiro parágrafo para descrever o
personagem:
“Ele já foi chamado de “gato angorá” por Leonel Brizola, e
recebeu o apelido de “anjo mau” no governo Fernando Henrique Cardoso. Agora o
ex-ministro Moreira Franco é apontado pela ala anti-impeachment do PMDB como o
mentor de cada ameaça de desembarque do partido do governo Dilma Rousseff ou
subida de tom do vice-presidente Michel Temer, de quem é próximo.”
Mas não basta. Para nós, cariocas e fluminenses,
infelizmente, mesmo neste dia de perdão e tolerância, não é fácil calar diante
deste personagem.
Este cidadão é, para nós, uma figura nefanda, uma praga que
assolou nosso Estado.
Não é apenas, como descrito na matéria, o fato de ter – acreditem, foi esse o nível de demagogia
para que se elegesse, além do clima farsesco do Plano Cruzado – prometido
acabar com a violência em seis meses, promessa que só poeria sair da
boca de um calhorda.
Moreira fez mais. Abandonou e fechou as escolas generosas de
Darcy Ribeiro e Leonel Brizola, os Cieps, espancou professores diante do
Palácio Guanabara, destruiu as empresas públicas e uma série de barbaridades
que fizeram com que ele seja, hoje, no Rio de Janeiro, um homem detestado.
O tal “Ponte para o Futuro”,
documento que é uma “oferta do golpismo ao mercado”, só de vir de suas
mãos mereceria o nome de “Uma Ponte para o Passado”, ou para o pântano. MAIS
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