sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

MOREIRA FRANCO: UMA PONTE PARA O PASSADO

Por Fernando Brito

Hoje, em O Globo, há uma reportagem de Fernanda Krakovics sobre Moreira Franco, o principal parceiro de Michel Temer na aventura de fazer o PMDB embarcar no golpe de Estado.

Talvez bastasse o primeiro parágrafo para descrever o personagem:

“Ele já foi chamado de “gato angorá” por Leonel Brizola, e recebeu o apelido de “anjo mau” no governo Fernando Henrique Cardoso. Agora o ex-ministro Moreira Franco é apontado pela ala anti-impeachment do PMDB como o mentor de cada ameaça de desembarque do partido do governo Dilma Rousseff ou subida de tom do vice-presidente Michel Temer, de quem é próximo.”

Mas não basta. Para nós, cariocas e fluminenses, infelizmente, mesmo neste dia de perdão e tolerância, não é fácil calar diante deste personagem.

Este cidadão é, para nós, uma figura nefanda, uma praga que assolou nosso Estado.

Não é apenas, como descrito na matéria, o fato de ter  – acreditem, foi esse o nível de demagogia para que se elegesse, além do clima farsesco do Plano Cruzado  – prometido  acabar com a violência em seis meses, promessa que só poeria sair da boca de um calhorda.

Moreira fez mais. Abandonou e fechou as escolas generosas de Darcy Ribeiro e Leonel Brizola, os Cieps, espancou professores diante do Palácio Guanabara, destruiu as empresas públicas e uma série de barbaridades que fizeram com que ele seja, hoje, no Rio de Janeiro, um homem detestado.


O tal “Ponte para o Futuro”,  documento que é uma “oferta do golpismo ao mercado”, só de vir de suas mãos mereceria o nome de “Uma Ponte para o Passado”, ou para o pântano. MAIS

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