A atitude do Ministro Ricardo Lewandowski, presidente do
STF, de conversar com Eduardo Cunha apenas diante dos jornalistas era a única
que um juiz correto poderia tomar.
Primeiro, a de não conversar com bandidos exceto em
situações públicas.
Segundo, idem com gente de comportamento psicótico.
Terceiro, mais ainda quando o indigitado é acusado de ser um
“delinquente” que chefia um “grupo criminoso” na Câmara dos Deputados.
Aliás, ninguém de boa-fé e senso de prudência pode,
atualmente, receber Eduardo Cunha sem testemunhas.
Ou sem um gravador ligado.
Lewandowski disse a ele o mínimo necessário.
O acórdão sai nos prazos legais e eventuais correções às
decisões tomadas serão feitas apenas no julgamento de embargos regularmente
apresentados, em reuniões públicas do STF, transmitidas pela TV Justiça.
Se Cunha não se conformar em tocar o rito do pedido de
impeachment segundo o que o Tribunal decidiu,
só tem uma alternativa: não tocá-lo.
Não tocá-lo, a propósito, é um bom método para lidar com
Cunha.
PS. O blog está atrasado. Foram horas sem conexão com a
internet. Perdão aos leitores, vou tentar tirar a desvantagem de tempo.
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