Além de Nelson Martins Ribeiro, o principal interlocutor para a compra irregular da refinaria de Pasadena, segundo os investigadores, Gregorio Marin Preciado teria colaborado para o esquema
Patricia Faermann
Jornal GGN - A 20ª fase da Operação Lava Jato denota
como a relação de operadores do PMDB com irregularidades em contratos da
Petrobras eram desenhadas com o PSDB, contrariando o curso das investigações
até o momento, que incidia sobre proximidades que afetavam o PT. O novo operador
que surge como um dos responsáveis pela venda da refinaria de Pasadena, nos
Estados Unidos, é figura de longa data dos tucanos, Gregorio Marin Preciado.
Preciado é marido da prima do senador José Serra
(PSDB-SP). Foi conselheiro do banco Banespa e ajudou em campanhas eleitorais
tucanas em São Paulo. De acordo com o livro "A Privataria Tucana", do
jornalista Amaury Ribeiro Jr. (Geração Editorial, 2011), Preciado foi
peça-chave no esquema do Banestado, com movimentações financeiras em paraísos
fiscais em negócios com o ex-tesoureiro de Serra, Ricardo Sérgio de Oliveira.
Ao contrário dos demais supostos interlocutores de esquemas de corrupção da
Petrobras, ele ainda não é investigado em nenhuma denúncia que tramita da Lava
Jato.


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