O pescoço de Lula está no meio do caminho do parafuso; silenciar diante do percurso da rosca é ser cúmplice do estrangulamento final.
Por: Saul Leblon
Quem ainda acha que o cerco de fogo em torno de Lula abrirá
uma clareira propícia ao florescimento da ‘esquerda consequente’ no país,
flerta com a tragédia da própria extinção.
O pescoço de Lula, a goela de Lula, a voz que ela ecoa, as
coisas que diz e, sobretudo, o que esse conjunto simboliza (leia o blog do Emir) representam um obstáculo ao que almeja, de fato, o maquinismo conservador
no Brasil.
O que se cobiça é a restauração plena do neoliberalismo na
economia e na sociedade.
Para que esse revival se consolide, e nesse processo o PSDB
possa concluir o serviço iniciado nos dois governos FHC, é necessário estralar
e quebrar os sete ossos que compõem o pescoço do povo brasileiro.
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