Ontem os evangélicos fizeram sua tradicional Marcha para Jesus. Para os fiéis o evento é apenas religioso. Para os pastores apenas uma oportunidade para demonstrar sua força política. Por isto, este ano eles pregaram uma “faxina ética” no país:
Por Fábio de Oliveira Ribeiro
Não sou evangélico e, ao que me conste, nenhum evangélico
tem direito de faxinar minha casa, minha vida ou minha consciência. Além disto,
se esta minoria tentar faxinar o meu país serei obrigado a resistir. Defenderei
com todas minhas forças, com minha vida se necessário for, as garantias
políticas que me são atribuídas pela CF/88, dentre as quais a liberdade de
consciência e, principalmente, a impossibilidade de ser obrigado a contribuir
para sustentar pastores falastrões que compram mansões, carrões, barcos e
jatinhos com o dinheiro dos fiéis.
A intolerância dos evangélicos é irritante. Eles querem
fazer uma “faxina ética” no Brasil. A mim me parece que eles só tem
legitimidade para fazer faxina nos tempos deles. Na verdade se eles fizessem
isto o Brasil certamente seria um lugar mais civilizado, pois homens como Eduardo
Cunha não teriam chegado onde ele chegou e o pastor Malafaia não ficaria
espalhando ódio como se o ódio tivesse sido ensinado por Jesus.
Não consigo ver este tipo de notícia sem esboçar alguma
reação. Em razão disto resolvi publicar algumas provocações no Twitter que
reproduzo AQUI:
"O Brasil precisa de uma faxina ética e isso precisa iniciar na igreja evangélica e suas lideranças" Como evangélico ajudei a segurar esta faixa na tal marcha.
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