"A seletividade não é um acidente de percurso. Está na
essência de investigações de grande interesse político — como a Lava Jato, a AP
470 — porque não interessa investigar todo e qualquer suspeito num país onde o
Estado 'se legitima' quando atua em defesa do 'grupo dominante', nas palavras
da professora Maria Silvia de Carvalho Franco", avalia Paulo Moreira
Leite, diretor do 247 em Brasília; ele destaca que "quando uma
investigação que deveria produzir uma decisão judicial isenta se transforma
numa operação política, os objetivos mudam e os resultados também", com a
culpa e a inocência já "definidas de antemão" MAIS
terça-feira, 30 de junho de 2015
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