Por Fernando Brito
As primeiras reações à indicação do
jurista paranaense Luiz Edson Fachin são a prova do acerto da escolha de Dilma
Roussef.
No campo do Direito, só elogios à
escolha.
No Senado, declarações de apoio tão
díspares quanto as dos arqui-inimigos Roberto Requião e Álvaro Dias.
No Supremo, acolhimento total.
Quem o critica?
Os revoltados online da internet:
Reinaldo Azevedo e Diogo Mainardi.
O argumento? Fachin declarou voto
em Dilma em 2010, uma tolice.
Nélson Jobim não declarou voto em
Fernando Henrique e foi seu ministro? E Gilmar Mendes? E Dias Tóffoli, com
Lula?
Até o “ministro sem toga do STF”,
Merval Pereira, está contido até agora.
Tal como ocorreu com as indicações
de Luís Roberto Barroso e Teori Zavascki, a qualidade profissional do indicado
derrubou a partidarização.
Vai acontecer o mesmo com Fachin.
A direita hidrófoba vai uivar e
babar, mas vai ficar sozinha.
É um passo a mais na recuperação da
normalidade institucional, o primeiro e maior desafio colocado ao Governo neste
momento.
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