Por Saul Leblon,
no site Carta Maior:
A mídia derrotada em 26 de outubro fez da posse da
Presidenta Dilma Rousseff um manifesto fotográfico de revanchismo e
ressentimento.
Seria só a doença infantil do conservadorismo não fosse o
sinal eloquente dos dias que virão.
Acovardada diante da solenidade democrática, momentaneamente
impedida de expor as garras em textos explícitos, a cobertura conservadora
dedicou-se a selecionar e recortar imagens oferecendo uma angulação desairosa
da cerimônia, da presidenta reeleita e, por indução, do seu legado e do seu
futuro.
Nisso a Folha comprovou, mais uma vez, o virtuosismo no
ramo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário