O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato a presidente
da Câmara dos Deputados, vai depor na Polícia Federal no inquérito aberto para
investigar o suposto grampo (gravação) contra ele.
Foi Cunha quem divulgou o áudio para a imprensa no dia de 17
de janeiro e pediu a abertura do inquérito, dizendo que era uma montagem para
prejudicar sua candidatura e que recebeu a gravação de outro policial federal,
sem revelar o nome, e que teria afirmado a ele que "gente na cúpula da
PF" estaria plantando provas contra ele na operação Lava Jato.
O laboratório de criminalística da PF já periciou o CD e o
laudo aponta para uma fraude, caracterizando ser uma gravação de uma conversa
ambientada em um estúdio ou recinto fechado, sem ruídos ambientes, com diálogos
artificiais, sem a fluência natural de uma conversa, como se estivesse sendo
lido ou ensaiado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário