O “endereço” da “Empire” nas Ilhas Virgens: empresa “era só
no papel”, diz advogado
Por : Joaquim de Carvalho
Em uma nova reportagem da série sobre a compra dos direitos
da Copa do Mundo de 2002 pela Globo, o jornalista Joaquim de Carvalho foi às
Ilhas Virgens contar in loco como funcionava a empresa de fachada. Joaquim
esteve no paraíso fiscal e visitou a suposta sede. As demais matérias podem ser
encontradas aqui.
A Ernst & Young dividia a mesma caixa postal com a
Empire
O dia amanhece com galos cantando em pleno centro de Road
Town, capital das Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe, onde, em 2001, a Rede
Globo comprou uma empresa por cerca de 220 milhões de dólares. O que poderia
haver de tão valioso no Caribe para que a Rede Globo fizesse um investimento
deste porte?
O esconderijo para um tesouro é a resposta mais apropriada.
Exatamente como no tempo dos piratas, que por sinal fizeram história por aqui,
como o lendário Barba Negra. E para piratas no passado, assim como para
sonegadores de impostos, corruptos, traficantes de drogas e de armas no
presente, o melhor lugar do mundo é onde se pode guardar a riqueza ilícita
longe dos olhos das autoridades. Um paraíso. Isso é Ilhas Virgens.
Um país cujo slogan apropriado é “Segredinhos da Natureza”
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