segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

MARTA É O DE MENOS. O DEGRADANTE É O ELOGIO À TRAIÇÃO

Por Fernando Brito
O velho Leonel Brizola, entre as centenas de frases memoráveis que criou, usava muito a que dizia que “a política ama a traição, mas abomina o traidor”.
Não que eu ache que dissentir de um partido político e deixá-lo seja um ato de traição. Ao contrário, corresponde à liberdade de consciência do indivíduo e não há ideologia que possa se sobrepor a isso.
Em geral, permanecer onde não se quer estar leva a um comportamento de ódio e rancores como este que exibe a senadora Marta Suplicy.
Afastar-se do PT é seu direito. Atacar os companheiros de uma vida inteira de quem, agora, “descobriu” divergir, é outra.
Se é, como se especula, a ideia de voltar a candidatar-se à Prefeitura de São Paulo o que a move, pior ainda.
Marta, infelizmente, já deveria saber que foi, como candidata,  desprezada  pela direita e agora caminha para sê-lo pela esquerda.
Deveria lembrar-se da derrota para Serra, em 2004.
Com uma boa gestão na Prefeitura, nem assim conseguiu, marcada pela “chaga” do petismo, alcançar boa votação entre a classe média alta e a elite paulistana, malgrado suas origens aristocráticas.

Lula não a hostilizou nas prévias petistas em 2006, onde ela foi derrotada por Aloízio Mercadante. Ao contrário, abrigou-a como Ministra do Turismo onde, afinal, sua gestão pouco produziu, senão a infeliz e notória frase do “relaxa e goza”.

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