A empresária Cristina Pascoli Tongo, da cidade de Serra (ES), só queria fazer um cappuccino caseiro. Mas acabou criando um creme de café, que pode ser usado como base para bebidas quentes ou frias. O resultado batizado de "café em creme" foi um sucesso entre amigos e a motivou a abrir uma empresa para fabricá-lo: a Café Caramello. Hoje, ela já tem planos de abrir franquia e exportar o produto.
"Tentei fazer uma receita para beber em casa, mas ficou
horrível e joguei tudo fora. Outro dia tentei novamente e também não deu certo,
mas resolvi guardar na geladeira. No dia seguinte, peguei o que tinha feito,
misturei alguns ingredientes e ficou bem gostoso", afirma.
A textura é de um creme, feito de açúcar, canela e café. A
ele pode ser adicionado leite quente, para preparação no modo mais tradicional,
ou ainda sorvete, para produzir sobremesas.
Quando criou a receita, a empresária tinha uma empresa de
eventos e passou a oferecer o café em creme aos clientes. Mesmo recebendo
muitos elogios pelo produto, ela ainda não o comercializava.
Mas em dezembro de 2012, passando por dificuldades
financeiras, aceitou o pedido insistente de uma amiga que queria comprar o
café. Surgiu, então, o Café Caramello, que no mesmo mês, vendeu 105 potes. Ao
ver o potencial, a empresária decidiu divulgar o produto e aperfeiçoar a
fabricação.
Participação em feira ajudou nas vendas
Em julho de 2013, ela participou da Feira Super Acaps
Panshow, levou 30 potes para exposição e contou com a orientação do Sebrae
(Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa). "Tudo o que eu tinha era
minha produção da semana. O consultor até me orientou a não vender o produto
para que eu pudesse ter material para expor, já que o evento durava vários
dias", disse.
Após a participação na feira, a venda de potes passou de 30
para 150 por semana. Em 2014, a fabricante participou novamente da Super Acaps,
mas desta vez chegou a vender 240 potes por dia no evento.
Para aprimorar seu conhecimento sobre café, Tongo participou
de um curso de barista no Rio de Janeiro e aperfeiçoou o produto, tornando-o um
blend (composição) de cafés dos tipos conilon e arábica.
Atualmente, são produzidos cerca de 6,8 mil potes de Café
Caramello por mês, que são vendidos em pontos de vendas espalhados pelo
Espírito Santo e em outros Estados, como Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais. MAIS
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