O comando deveria ser do governador Geraldo Alckmin, mas ele se enredou em um escapismo doentio;
por Luis Nassif
É hora do prefeito de São Paulo Fernando Haddad assumir a
articulação das ações dos 35 municípios que compõe a região metropolitana para
enfrentar a falta d’água.
Há um enorme desafio pela frente, de mobilização da opinião
pública, de articulação de um plano de contingência contemplando todos os
setores, uma verdadeira economia de guerra.
O comando deveria ser do governador Geraldo Alckmin. Mas ele
se enredou em um escapismo doentio. Criou uma miragem – a de que ad chuvas
viriam para salvá-lo, que o racionamento jamais seria necessário – e não
consegue se livrar. Segundo o vice-governador Márcio França comentou nas
comemorações do aniversário da cidade, Alckmin estaria até somatizando os
problemas atuais.
Há mais de um ano deveria ter sido iniciada a mobilização e
nada foi feito.
E não se trata de um trabalho meramente técnico. Mais do que
nunca há a necessidade do mandatário se apresentar. Ele tem o mandato popular
para falar com todas as forças do estado ou município.
***
Alckmin decididamente abdicou dessa responsabilidade. Hoje
haverá reunião do prefeito de São Paulo Fernando Haddad com os 35 prefeitos da
macrorregião.
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