Por Luis Nassif
Fato 2 - Há bombas de hidrogênio inclusive contra a
oposição.
Juntem-se essas duas informações com os últimos vazamentos
da Lava Jato, dois tracks pegando o ex-governador mineiro Antonio Anastasia e o
deputado federal fluminense Eduardo Cunha.
Anastasia é um homem público acima de qualquer suspeita;
Cunha, um deputado abaixo de qualquer crítica.
Paulo Roberto Costa atuava junto ao mundo político carioca,
no entorno do ex-governador Sérgio Cabral Filho – do qual o principal operador
era Eduardo Cunha. É quase impossível que Cunha não tenha participado do
regabofe de Costa e Alberto Yousseff.
Já Minas Gerais está presente na operação através da Cemig.
Mas é praticamente impossível o envolvimento de Anastasia, na cena improvável
de receber dinheiro vivo de doleiro.
O que ambos os vazamentos têm em comum é a precariedade do
que vazou. Um delator premiado diz ter enviado dinheiro para uma casa que ele
imaginava ser de Eduardo Cunha; e diz ter levado para outra em Belo Horizonte,
sem saber de quem era. Meses depois, teria reconhecido o retrato de Anastasia,
assim que foi eleito governador.
A precariedade do depoimento vazado sugere alguma manobra,
ou para desviar o fogo de Cunha ou dos verdadeiros operadores mineiros.
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