O médium Merval Pereira intuiu, há poucos dias, que Dilma
chorou. Freud baixou em Merval e comunicou que se tratava de depressão.
Dilma, de fato, tinha todos os motivos para chorar. O maior
deles é que ela acabou de se reeleger presidente da República, com 54 milhões
de votos.
À depressão de Dilma opõe-se o entusiasmo frenético que
tomou conta de Aécio Neves depois de perder o Brasil e Minas.
Não bastassem tais derrotas, a alegria de Aécio ganhou um
novo patamar depois que a revista Veja o sagrou o pior senador da República,
com nota zero. “Você só não pode mascarar, Aécio”, aconselhou-o o tutor FHC.
Nosso médium MP haverá de trazer novidades sobre as lágrimas
de Dilma depois que duas consagradas estilistas internacionais, Míriam Leitão e
Cora Ronay, criticaram a roupa e o andar de Dilma.
Uma palavra de Míriam ou de Cora, como sabe o universo da
moda, eleva ou arrasa qualquer mulher.
E ambas reprovaram a elegância, ou falta de elegância, de
Dilma.
Correm rumores de que Dilma soube da reprovação em plena
cerimônia de posse. Fontes próximas do DCM afirmam que no abraço que Dilma deu
em Lula ela chegou a pedir que ele a substituísse até 2018.
Era o tempo, ponderou ela, mínimo para ela se recuperar mentalmente
dos comentários das grandes damas da moda.
Lula, segundo essa mesma fonte, pediu alguns dias para
refletir. Quer antes ouvir a opinião jurídica do mestre Gilmar Mendes.
Foi nesse quadro de tensão extrema que a especialista em
fitness da Globonews, Cristiana Lobo, detectou um claro cansaço em Dilma, mesmo
depois de férias dignas de Aécio numa praia baiana.
Não surpreende, diante de tal quadro, que dois críticos de
cinema do UOL, Fernando Rodrigues e Josias de Souza, tenham achado “sem graça”
o espetáculo da posse.
Caso fosse trocado o ator principal, como eles bem notaram,
o filme seria outro e bem melhor. Aécio, como protagonista, salvaria o filme, a
pátria, a Folha, o UOL – e o emprego de ambos.
É sabido o rigor dos dois críticos. Eles simplesmente
destruíram, no passado, a peça Rancor, de Otávio Frias II, imperador da Barão
de Limeira.
Fontes íntimas do Planalto dizem que a amargura de Dilma com
as observações das deusas da moda se multiplicou quando ela soube que ambas
louvaram o ar hipster de Aécio 2015, agora com barba por fazer.
A nação entre no Ano Novo incerta sobre quem a presidirá,
uma vez que Lula pediu dias para refletir sobre o pedido de substituição feito
por Dilma, mas com a certeza do imenso privilégio que é ter árbitros de moda
como Míriam Leitão e Cora Ronay, para não falar em críticos de arte como
Fernando Rodrigues e Josias de Souza, sem esquecer a especialista em fitness
Cristiana Lobo e nem, claro, o médium Merval Pereira.
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