Por Cíntia Alves
Jornal GGN - O deputado federal Arlindo Chinaglia, candidato
do PT à presidência da Câmara, quando fala da disputa à imprensa, em provocação
aos adversários, deixa uma frase solta no ar: “Não é minha candidatura a
dependente de poderosos grupos econômicos.” Seria Eduardo Cunha (PMDB),
favorito no pleito, o sujeito oculto na frase, dono de rabo preso com
empresários? “Entenda como quiser”, costuma rebater o petista.
Há meses que a opositores de Cunha discutem nos bastidores
uma das principais táticas do peemedebista para vencer a presidência da Câmara)
cargo que só perder para a presidência e vice-presidência da República em
relevância). O segredo seria a criação de uma bancada prórpia. Cunha nega, mas
seu poder de influência sobre outros deputados é inegável. Até porque Cunha
teria prestado ajuda financeira valiosa à campanha de companheiros.
Tal solidariedade foi alvo, em novembro de 2014, de
reportagem na Folha de S. Paulo. O jornal publicou que um “executivo de uma
grande empresa” recebeu de Cunha pedidos para “fazer doações a um grupo de 20 a
30 deputados, a maior parte do Rio, de Minas Gerais e do Nordeste." “Foi
assim que o líder do PMDB (na Câmara) montou uma cadeia de agradecimentos.”.
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