A auxiliar de enfermagem Maria de Fátima da Silva, mãe do
dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, que trabalhava no programa
"Esquenta!" (Globo) e foi encontrado morto em abril deste ano na
comunidade Pavão-Pavãozinho, afirmou, durante um debate do evento Sernegra, que
discutia, na última quinta-feira (20) em Brasília, discriminação racial, que
foi impedida de fazer declarações contra a polícia durante sua participação no
"Esquenta!" que homenageou o dançarino, dias depois do assassinato.
A mãe do dançarino ainda chamou a apresentadora Regina Casé
de mentirosa. "A mídia usou o tempo todo a imagem do meu filho. Setenta e
duas horas [depois] da morte dele, houve um convite. Praticamente me arrancaram
da minha casa, me levaram para a TV e limitaram o que eu devia falar",
disse a auxiliar no debate, que também contou com a participação do deputado
federal Jean Willys. O vídeo que mostra o evento na íntegra pode ser visto
aqui. "Ela [Casé] disse para mim que eu só deveria responder o que eles me
perguntassem."




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