Por
Fernando Brito
Nos
Estados Unidos, modelo de liberdade da direita brasileira, a esta hora, haveria
um escândalo de dimensões incalculáveis.
Imaginem
o The New York Times publicando que delegados do FBI envolvidos numa
investigação sobre corrupção envolvendo ex-servidores públicos e parlamentares
tornaram-se ativistas, nas redes sociais, de um partido político e de um
candidato à Presidência?
Pois
foi exatamente isso que aconteceu hoje, com a publicação do excelente trabalho
da repórter Júlia Duailibi, no Estadão, que é claro, não agiu como faria o NYT
e nem chamada de capa deu, colocando apenas em página interna.
“Delegados
federais da Operação Lava Jato, força-tarefa que investiga o esquema de
corrupção na Petrobrás envolvendo empreiteiras e partidos, entre os quais o PT,
usaram as redes sociais durante a campanha eleitoral deste ano para elogiar o
senador Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto, e atacar o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, Dilma Rousseff, que disputava a
reeleição.”
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