Às claras e às escuras
Janio de Freitas
Robson Marinho continua sem se dispor (e sem pre-cisar) à
mais simples defesa da inocência que afirma
Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, agora
com seu afastamento pedido pelo Ministério Público paulista, Robson Marinho é
investigado há seis anos. Se não exatamente isso no Brasil, onde tal
investigação foi mais impedida do que ativada, investigado pelos promotores da
Suíça que descobriram a corrupção entre a multinacional Alstom e governos de
São Paulo. Apesar disso, no Brasil, Robson Marinho continua sem se dispor (e
sem precisar) à mais simples defesa da inocência que afirma.
Até hoje, Robson Marinho não apresentou um histórico das
origens e desenvolvimentos do seu patrimônio empresarial e imobiliário. Não se
trata só de atender a curiosidades sobre a posse, por exemplo, de uma ilha
hollywoodiana nas águas de Paraty por quem, desde moço, permanece como servidor
público. A evolução patrimonial é, isto sim, uma informação preliminar e
essencial, para a investigação ou, eventualmente, para a defesa. E sempre para
a opinião pública, incentivando ou refreando os impulsos dos meios de
comunicação e os reflexos políticos do caso.
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