O ex-jogador deveria ver que o Brasil interessante é aquele que reafirma sua identidade, em vez de apenas repetir lamúrias que lê na mídia grande
por Helena Sthephanowitz
A dias da abertura da Copa do Mundo no Brasil, o ex-jogador
Ronaldo Nazário, um dos dirigentes do Comitê Organizador Local, deu declarações
desastradas sobre o evento e sobretudo sobre o país. Se ainda estivesse na
ativa, teria sido como chutar um pênalti para fora.
Não foi a declaração de voto e até quem sabe de compor um
eventual governo de Aécio Neves (PSDB-MG) que está em questão: pois isso
qualquer cidadão tem o direito de escolher e declarar. O desastre foi falar que
"sentia vergonha" do Brasil por atrasos em obras da Copa.
Claro que quanto antes qualquer obra ficar pronta, é sempre
melhor e mais confortável, mas a Copa tem data certa para começar e, desde que
fique pronta no limite, não compromete o evento. É um atraso dentro do
tolerável, e isso pode ser motivo para algum estresse, mas não é para vergonha.
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