Por Miguel do Rosário
Essa briga eu vou assistir comendo pipocas! Caiu a ficha em
Marina Silva de que a sua presença na campanha presidencial tem como objetivo,
para a mídia, apenas produzir um segundo turno.
Não há interesse em deixar que o PSB tome o lugar dos
tucanos como principal força de oposição ao PT. A direita quer, aí sim, que o
PSB se alie ao PSDB, servindo de linha auxiliar no primeiro turno e de um aliado
entusiástico no segundo.
Marina percebeu ainda que a tendência, até o momento, é que
ela e Campos sejam marginalizados. Sem tempo de TV, e com uma presença na
internet muito menor do que se alardeava, PSB e Rede precisam, mais que tudo,
da grande mídia. Essa é a provável razão de posicionamentos cada vez mais
pró-mercado de Campos, às vezes mais liberais que os neoliberais, como a defesa
da autonomia do Banco Central, rechaçada até mesmo pela Febrapan. No entanto, a
grande mídia está fechada com o PSDB, legenda com a qual a mídia tem relação
orgânica. Não se sabe se os jornalões são o braço midiático do PSDB ou se o
PSDB é um braço político da mídia. CONTINUE LENDO
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