Pasadena é um bode colocado na sala para encobrir os verdadeiros objetivos da ofensiva contra a Petrobras
A CPI com suposta defesa da “principal empresa do país” tem como objetivo oculto demonstrar que a melhor forma de gerir uma empresa é transformá-la em propriedade privada. O PT não deve temê-la, deve mostrar que, ao contrário do que proclama a oposição demotucana, a Petrobras nunca esteve tão bem e sua estratégia a colocou entre as maiores do mundo. Isso é condição para defender a empresa e garantir a reeleição de Dilma
Nos anos 1990, o governo demotucano e seus aliados no
Congresso causaram uma brutal devastação no parque industrial privado
brasileiro e entregaram, por preço de liquidação, empresas estatais para
grandes corporações privadas nacionais e internacionais. A Petrobras estava
sendo “preparada”, no “limite da irresponsabilidade”, para ser privatizada.
Naquela ocasião, a plataforma P-36 afundara, causando um
prejuízo superior a US$ 2 bilhões, sem que nenhum parlamentar demotucano se
mexesse para promover uma investigação a respeito. E a Refinaria Alberto
Pasqualini (Refap), de valor superior a US$ 2 bilhões, fora trocada por ativos
da Repsol argentina, de valor inferior a US$ 200 milhões. Os investimentos da
estatal petrolífera brasileira estavam contingenciados a um teto de US$ 5
bilhões anuais.
A derrota do PSDB et caterva nas eleições de 2002 salvou a
Petrobras, os principais bancos públicos e as estatais de geração elétrica da
devastação e da liquidação privatista promovida pelo demotucanato. Foram os
governos capitaneados pelo PT que salvaram do desmanche esses instrumentos
estatais fundamentais para a orientação da política econômica.CONTINUE LENDO
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