sábado, 1 de março de 2014

OS NOVOS CORVOS DA VELHISSIMA UDN

Por Fernando Brito, 
no blog Tijolaço:

A História é um longo, infinito rio, que corre manso, faz curvas, precipita-se veloz, em torrentes, some em cavernas e todos julgam ter se findado, mas logo ali reaparece.
Os pretensiosos vivem a ilusão de que este rio tem nascentes neles próprios ou que, mesmo tendo brotado de outras fontes, só neles se tornou caudal.
Vã idade, a que nos faz ingênuos assim, por excesso de juventude ou arrogância senil.
Porque a história, mais poderosa que os homens, define-se menos pelos papéis humanos e mais pelo papel que estes homens terão.
Por isso, recolhi este artigo do Nelson Paes Leme, observador de longo curso da cena brasileira, que diz coisas que há alguns anos poderiam ser julgadas exageros de um pensamento ultrapassado e hoje, estranhamente, tornam-se claras a quem observa o nosso processo político.
Longe de servir apenas para proclamar a longevidade da direita, serve para dar à nossa luta a única infinitude possível, a dos elos de uma corrente que atravessa os tempos, um processo social que dá ombros e prossegue, indiferente aos que acham que o reinventaram.
AQUI 


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