domingo, 29 de dezembro de 2013

FEIRA ONTEM - XII

Cabelo na sopa de Sant'Anna

Presidente da parte religiosa da Festa de Santana de 1979, Antônio Ramos, o poeta “Ramos Feirense”,  anunciou que as baianas não participariam  da procissão solene e imediata foi a reação de “Mãe” Socorro que já há alguns  anos formava no préstito com suas filhas de santo. A “guerra mais ou menos santa” como difícil o jornal Feira Hoje, culminou com a renúncia do presidente e chegou a dividir as autoridades religiosas.O bispo Dom Silvério se posicionou do lado de Ramos ao afirmar no “Feira Hoje” que “a procissão é um ato litúrgico e não passeata, não é pagode nem folia”. Ouvido pelo mesmo jornal, Monsenhor Galvão apostou no sucesso  religioso e profano da festa que “é grande para que pequenos incidentes venham deslustrar o brilhantismo”. E terminou com um desabafo:


- A festa não depende do padre, não é do padre, não é de ninguém; é do povo, que cresceu demais  para se preocupar com um episódio como um fio de cabelo que cai na sopa...

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