O alcance do programa “Mais Médicos”, que deverá contar com 13 mil profissionais em 2014, deverá superar o registrado pelo Bolsa Família ao beneficiar 46 milhões de habitantes, enquanto o Bolsa família, criado em 2003, beneficiará 49,1 milhões; apesar dos resultados positivos,a Folha de São Paulo malha as iniciativas dizendo que, isolados ou juntos, os programas possuem caráter eleitoreiro; o uso de programas exitosos em campanhas não é novidade; até mesmo o PSDB já empregou o expediente ao utilizar a quebra de patentes de medicamentos, promovida pelo eterno candidato à Presidência, José Serra, como uma das ferramentas do seu marketing eleitoral
247 - O alcance do programa “Mais Médicos”, do Governo Federal, deverá superar os resultados obtidos com o Bolsa Família já em 2014. A meta para o próximo ano é fazer com 13 mil profissionais de saúde estejam em plena atuação em todo o Brasil, sendo responsáveis pelo atendimento de cerca de 46 milhões de habitantes. O Bolsa família, criado em 2003, beneficia 49,1 milhões (13,6 milhões de famílias). Apesar dos resultados positivos de ambos os programas computados pela Folha de São Paulo, o próprio jornal malha as iniciativas dizendo que, isolados ou juntos, o Mais Médicos e o Bolsa Família possuem caráter eleitoreiro e serão utilizados desta forma em 2014. Outra avaliação é que os dois programas possuem o mesmo público-alvo e que “é possível estimar que muitos dos pacientes do Mais Médicos sejam também beneficiários do Bolsa Família”.
Segundo a matéria, a diferença na distribuição regional dos médicos pelo programa do Governo Federal e entre os beneficiários do Bolsa Família expõe a vantagem do programa de saúde: Enquanto o Mais Médicos chegará a 14 estados, o programa de transferência da renda abrangem apenas 12 estados e o Distrito Federal. O Rio Grande do Sul foi usado como exemplo. Ali, 3,8 milhões de pacientes devem ser beneficiados com o atendimento médico, contra 1,5 milhão do Bolsa Família. Esta vantagem também seria marcante em outras unidades da federação como São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Já na Bahia – estado governado pelo petista Jaques Wagner – o programa de transferência de renda beneficia “6,3 milhões de pobres e miseráveis”, enquanto o Mais Médicos deverá atender 4 milhões de pessoas em 2014.
Na análise feita pelo veículo, o impacto eleitoral do programa será grande, até pelo fato do Mais Médicos ser a “vitrine social”, que deverá ser usada pela presidente Dilma Rousseff (PT) em sua campanha pela reeleição. Embora ressalte que não é possível realizar certos cruzamentos de dados, o veículo diz que como o público-alvo dos dois programas são basicamente o mesmo, “é possível estimar que muitos dos pacientes do Mais Médicos sejam também beneficiários do Bolsa Família”, reforçando o caráter eleitoral das iniciativas. O uso de programas exitosos em campanha não é novidade. O expediente já foi utilizado até mesmo por críticos do programa, como o PSDB. A legenda utilizou a quebra de patentes de medicamentos, promovida pelo então candidato à Presidência e ex-ministro da Saúde, José Serra, como uma das ferramentas do seu marketing eleitoral.
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